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Habilidades cruciais para o novo CFO

 Publicações da RGCE
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Rodrigo Gimenez - Sócio Líder

Habilidades cruciais para o novo CFO

 

Desde sempre as mudanças acontecem no meio empresarial, porém, nos últimos anos elas estão acontecendo de forma mais rápida e trazendo algumas revoluções estruturais importantes.

Uma delas, e é sobre o que falarei, tem relação com o cargo de CFO. Como definição, nos dias atuais, um CFO seria o executivo sênior responsável por toda e qualquer ação envolvendo aspectos financeiros de uma empresa (Diretor Financeiro em algumas instituições). As funções do CFO incluem acompanhar o fluxo de caixa e planejamento financeiro, bem como analisar os pontos fortes e fracos (financeiros) da empresa e propor ações corretivas.

Entretanto, como disse, as mudanças trouxeram para esse cargo uma visão estratégica que mudou não só o jogo desses profissionais, como principalmente a forma de jogar.

Só que para jogar um novo jogo é preciso adquirir novas habilidades.

E quais seriam as habilidades que um CFO, no mercado atual e principalmente no futuro, precisa ter?

O mercado de trabalho durante muito tempo privilegiou somente as hard skills e hoje o entendimento é de que, em alguns cargos, as soft skills são tão ou até mais importantes que as hards.

As hards são as habilidades adquiridas por meio do estudo acadêmico. Seus diplomas, seu conhecimento teórico. Aquelas que são colocadas no currículo na área “formação profissional”.

As softs são as habilidades interpessoais, aquelas que não se colocam no currículo, mas que na atuação profissional fazem grande diferença.

Dentre as habilidades que o CFO precisa adquirir está uma combinação de hard e soft skills. Algumas que não são adquiridas necessariamente em cursos, mas com o olhar certo podem ser lapidadas nas interações que os cursos fornecem e favorecem.

Vamos às habilidades e competências que considero importantes:

VISÃO ESTRATÉGICA

Mais do que essencial para um CFO. Olhar a estrutura da empresa de forma geral, entendendo quais os passos devem (ou não) ser dados e quando devem ser dados, é um dos pilares que garantem a longevidade de um negócio.

CRIATIVIDADE

A criatividade, até pouco tempo, não seria colocada em uma lista como essa. Criatividade era para os artistas, publicitários. Nos dias atuais, sabemos que a criatividade é um dos principais ingredientes para um profissional de sucesso. A criatividade é o chamado “pensar fora da caixa”.

OLHAR DE LONGO PRAZO

Esse olhar, conjuntamente com a visão estratégica, é uma das habilidades que permitem e colaboram para um sucesso que perdura. Agir no hoje pensando no amanhã.

RESILIÊNCIA

Podemos dizer que o resiliente é aquele que mesmo após as tempestades, sejam elas quantas forem, levanta e começa de novo. É uma habilidade importante, pois os problemas sempre existirão no mundo empresarial e saber contorná-los de forma inteligente e resiliente faz diferença.

EMPATIA

A capacidade de saber se colocar no lugar do outro torna qualquer situação mais fácil de ser resolvida. Um bom líder é aquele que consegue ser empático de forma verdadeira. Que compreende o momento, as ações, os porquês dos seus colaboradores e com isso torna o trabalho em equipe muito mais produtivo e bem-sucedido.

COMUNICAÇÃO

Falar não é se comunicar. Comunicação só existe quando o outro compreende de fato o que você diz. E, para isso, muitas vezes é preciso mudar o formato, o linguajar e outros quesitos, para que o receptor de fato compreenda. Muitos dos que possuem cargos de chefia não são líderes porque sua capacidade de comunicação é falha.

CONHECIMENTO E VISÃO DE MERCADO

É preciso estudar, ler, adquirir conhecimentos sobre o mercado em que se atua, o mercado de forma geral e o mundo. O conhecimento é o diferencial dos bons profissionais em relação aos medianos. Se manter sempre atualizado e buscando novas fontes de informação faz parte do ser e buscar ser o melhor no que se faz.

FLUÊNCIA DIGITAL

Nunca foi tão necessário ser fluente digitalmente. Poucos anos atrás, um CFO precisava ser fluente em um outro idioma, hoje, além disso, é preciso que ele seja fluente no mundo digital. Conhecer e saber utilizar as tecnologias presentes é essencial. As informações que a tecnologia proporciona por meio de softwares, aplicativos e outros tantos são importantíssimos para esse novo CFO.

Não ter essa fluência é estar por fora do jogo.

LIDERANÇA

Não é, necessariamente, por ser um cargo de comando que quem o ocupa é um líder. Liderança é muito mais e muito maior que um cargo. Um bom líder precisa de muitas dessas habilidades que citei acima, além de, principalmente, ser aquele que divide no coletivo as vitórias e os bons resultados e busca primeiro na sua conduta os insucessos e os resultados ruins.

CAPACIDADE DE GERAR (E FAZER) NEGÓCIOS

Um bom CFO não é aquele que veste a roupa de guerra e vai para as trincheiras. Ele precisa ter as habilidades de um bom vendedor, negociante. Conhecer o mercado em que atua, ter um bom relacionamento dentro dele (networking) e saber fazer negócios sempre que for possível.

 

“Espera-se que o CFO de amanhã não apenas continue a agregar valor à medida que suas funções evoluem, mas também a desenvolver habilidades em outras áreas do negócio, que os capacitarão a desempenhar um papel de liderança mais ativo. Cada vez mais, haverá uma expectativa de repensar as abordagens históricas, superando as pressões externas e encontrando novas “oportunidades” (Apex, 2020).

CFO não é um cargo, é um posicionamento. Por isso, posicione-se, meu caro (e novo) CFO.

 

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